quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Origens do Karmann Ghia


Quem já viu de perto esse carro tão pequeno, que só cabe duas pessoas e deixa vários colecionadores de carros apaixonados pelo seu design, tamanho e delicadeza, não imagina quando ele surgiu, pra falar a verdade a sua história é engraçada, explico o porque: No final de 1940 e início dos anos 50 as pessoas do mundo todo tinham praticamente se recuperado do trauma da Segunda Guerra Mundial. Como muitas delas começaram a prosperar novamente, passaram a exigir carros melhores e mais elegantes.
A Volksgawen então sentiu necessidade de sair do comum para poder reforçar sua imagem. No início de 1950 ela estava enfrentando a perspectiva de venda de carros 'feios' e populares, o fusca por exemplo. Era necessário introduzir uma nova imagem de carros para chegar no mercado. A empresa Volkswagen então contratou o construtor treinador alemão, Karmann, para construir a sua imagem de carro. Karmann então juntou-se com Ghia, um ilustrador, de Turim.

Desempenho...
O automóvel caiu imediatamente no gosto do público com o belo design e a fabricação industrial feita à mão. Para o Karmann Ghia a Volkswagen decidiu usar o mesmo motor de 36 hp que estava sendo usado no Fusca no momento. O carro foi desenvolvido como um modelo esportivo, porém, o seu motor não combinava com um modelo desportivo. Foi então que Ferdinand Porsche foi chamado para estudar que tipo de motor poderia ser usado para o carro do momento. As vendas chegaram a 10.000 veículos só no primeiro ano em 1956.

Curiosidades...
Depois de alguns anos do surgimento do Karmann Ghia é que ele foi apresentado, nesse tempo a Volkswagen tinha redirecionado seu esforços para o Fusca, a partir de então a Volks tentou convencer os consumidores a focar na beleza do carro e ignorar o motor. Alguns anúncios foram bastante engraçados, por exemplo, em um comercial de televisão, mostraram um Karmann Ghia correndo em direção a um enorme lençol de papel a rasgar, só para saltar fora dela. A parte as brincadeiras, no ano de 1969 o Karmann Ghia foi nomeado um dos produtos mas belos projetados no mundo.

Quem compra Karmann Ghia?
Artigo retirado de uma revista antiga: As pessoas que compram o Karmann Ghia têm um traço comum: o bom gôsto. Afora isto, cada um tem um motivo secreto para gostar do Karmann Ghia. Há os que admiram as linhas sofisticadas de sua carroçaria, desenhada por Ghia, de Turim, o mais renomado dos estilistas modernos.
Os que viajam gostam do Karmann Ghia por causa da suspensão macia, resistente, e do motor VW refrigerado a ar. Os jovens preferem-no porque é um carro original, diferente, peculiar. Muitos escolhem-no porque é econômico. O Karmann Ghia faz até 13 km por litro de gasolina e suas peças foram feitas para durar muito.
Outros deixam-se fascinar pelas côres do Karmann Ghia, que variam do tom mais discreto às combinações mais arrojadas (18 combinações diferentes). As pessoas esportivas apreciam o Karmann Ghia por causa de sua estabilidade e do confôrto que êle oferece e que os carros-esporte não têm.
E existem os que escolhem Karmann Ghia porque é um Volkswagen. O mais belo Volkswagen jamais construído.

Nos dias de hoje...
Apaixonado por carros antigos, principalmente Fuscas, Luciano de Souza (foto ao lado), coleciona em sua casa cinco fusquinhas e uma relíquia a mais: um Karmann Ghia. Faz seis anos que ele comprou e jamais pensou em vender um dia. 'Me lembro como se fosse ontem, eu vi o Karmann na garagem na casa de um senhor em Curitiba, insisti muito pra ele me vender até que ele acabou concordando', explica.
Seu carro é do ano 1970, época em que começaram surgir os modelos conversíveis. Segundo Luciano, a compra saiu em torno de R$6.500 e com as reformas mais R$6.000. 'Ele é um carro especial, não só pra mim, por onde ele passa chama a atenção das pessoas, ele é belo e intemporal, acessível, confiável e divertido de conduzir', revela entusiasmado.


Abaixo foto do Karmann Ghia reformado:


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Espaço para veículos automotores!

No útimo domingo (28) a cidade de Curitiba recebeu verdadeiros clássicos, no Encontro de Miuras, realizado no Parque Barigui. Um evento a princípio tranquilo, se não houvesse alguns transtornos, como a Secretaria do meio ambiente que negou via telefone, autorização para poder realizar o Encontro no local desejado e convidar mais simpatizantes dos carros a participar.

Wandir Ribeiro, um dos organizadores do Encontro, afirma que o órgão público foi o único obstáculo que ocorreu no evento. 'Apesar de todas as negativas de autorização, assim mesmo fizemos a divulgação do Museu do Olho, ocupação de hotéis e restaurantes, ressaltamos a cidade de Curitiba, mas a recíproca não foi verdadeira', conta.


Por essas dificuldades, ele está iniciando a campanha 'Precisamos de um espaço para veículos automores', para ajudar é só convidar antigomobilistas interessados para fazer as suas assinaturas.


Sugestão inicial para a construção de um espaço para encontros de veículos automotores...
* Espaço coberto e bem arejado, com vagas para no mínimo 200 carros.
* Banheiros, lojas de conveniências, lojas de peças e afins. O lucro desses produtos pagaria as despesas.
* Finais de semana, espaço para encontros nacionais.
* Dias de semana, utilizar o espaço para realizar feiras de artesanato, vendas de carros, venda de motos, gastronomia...

'Curitiba precisa abrir o olho para novas idéias e um local próprio para os amantes de carros antigos e também de motos', revela Wando.

Para participar...
Quem quiser participar da campanha é só entrar em contato com o telefone (41) 9982- 7111 (Wando) ou ir até os encontros de carros de Curitiba e fazer sua assinatura o abaixo-assinado. No final ele será levado aos órgãos públicos.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Miniaturas especiais


Quando criança, os meninos adoram brincar com carrinhos, de diversos modelos e tamanhos. Os anos passam e eles crescem, compram o carro do ano e deixam de lado o brinquedo de anos atrás, afinal, pra quê serviria pra ele nos dias de hoje, não é mesmo?



Mas, também, existe aqueles meninos que crescem e continuam com aquele gostinho de infância, presenteiam os filhos com carrinhos e brincam junto, voltam a ser criança por alguns instantes. Ou até mesmo lembram do carro antigo que o pai tinha e lembram com saudade através das fotos, pois, o clássico agora é raro de se ver.
Para acabar com essa saudade, Vilieu André Mayer, teve a idéia de acabar com a falta que os grandões sentem dos carrinhos de infância. Aos 26 anos, leva como uma profissão, fabricar miniaturas de carros, no quintal da sua casa, de diversos modelos nacionais e internacionais para colecionadores de carros antigos e também para aqueles que gostam do seu carro e resolvem fazer uma miniatura. ''Desde pequeno gostava de peças para carros, meu pai fazia miniaturas e foi me ensinando, aprendi e hoje trabalho com isso'', conta.


Os modelos são de todos os tamanhos, carros antigos, modernos, caminhões e até mesmo ônibus. Ele faz somente sob encomenda, porque, precisa organizar-se para comprar os materiais necessários. "Quando comecei há 10 anos atrás eu fazia os carros somente para crianças e agora mudou, recebo encomendas só de adultos e de empresas, realmente virou o brinquedo deles", afirma.




A matéria-prima utilizada é a madeira, tinta automotiva e depois os carros são envernizados para que fiquem iguais aos originais Vilieu conta que possui poucas ferramentas, mas que consegue entregar para o cliente no máximo em 20 dias. Os preços variam entre R$250 à R$500, segundo Vili, os valores são de acordo com o modelo e a facilidade de produzir cada um.

Seu trabalho ficou conhecido pela cidade e ele afirma que pela mídia as suas encomendas aumentaram. ''Minha forma de divulgação é através da bicicleta, saio pelas ruas mostrando o meu trabalho e com a notícia nas tvs consegui mostrar ainda mais meu trabalho'', revela. Uma divulgação e tanto, de um colecionador de carros de São Mateus do Sul, ele recebeu uma encomenda de cinco carros entre chevet, variant, opala, entre outros modelos.




Como funciona...
A pessoa deve trazer as fotos do carro para fazer a miniatura. ''A foto é fundamental, a partir dela eu consigo ver todos os detalhes do carro e o modelo precisa ficar igualzinho'', conta.
Vilieu tem encomendas até o Natal de 2011 e para o final desse ano sua agenda já está lotada, afinal, com tantos cuidados para cada modelo fica difícil realizar uma produção em massa. ''Meu trabalho é diferente, eu gosto muito do que eu faço, me preocupo apenas com o futuro, não é todas as pessoas que gostam de modelos antigos. É para os apaixonados mesmo", desabafa. Animado ao contar do seu trabalho Vili não se deixa levar pelo medo e vai fazendo o que gosta não importa até quando.

Contato:
Para quem quiser falar com Vilieu Mayer o telefone para contato é (42) 8804 -1127.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

4º Encontro Nacional de Miuras

Nos dias 26 a 28 de novembro acontecerá em Curitiba o 4º Encontro Nacional de Miuras. O primeiro encontro foi em 2007, em Imbituba (SC), idealizado por Wandir Ribeiro, presidente do Clube Mp Lafer do Paraná, colecionar e apaixonado por carros esportivos. "Estamos fazendo de tudo para organizar um encontro a altura que os Miuras merecem", comenta.

Em 2009 aconteceram dois encontros em estados diferentes, um no Rio de Janeiro, lá, Wandir recebeu o prêmio de veículo mais bonito. E o outro Encontro aconteceu em Imbituba (SC). Segundo Wando a expectativa para esse ano é de receber visitantes de vários estados, principalmente, da Bahia.

Programação:
Na sexta-feira a concentração dos carros será na frente do Parqui Barigui, às 20:00 hrs, seguida, com um churrasco de abertura.

No sábado o Encontro será no Parque Barigui das 08:30 às 19 hrs. As 10h00 os turistas terão a oportunidade de fazer um passei de ônibus (opcional) panorâmico pela cidade, com duração de duas horas.
13h00 : Almoço mo restaurante Maggiori - feijoada ou à la carte por adesão.
16h00: Visita ao Museu do Automóvel - entrada free para Miureiros.
19h00: Final da exposição dos veículos no Parque Barigui.
20h00: Concentração defronte ao Barigui Park Hotel e saída para o evento de premiação doencontro na churrascaria Andaluz, avenida Martin Afonso, 700, bairro Mercês - Curitiba.

No domingo, às 08h30, concentração defronte ao Parque Barigui Park Hotel e saída de carreata pela cidade.
09h30 às 13h00: Participação no tradicional encontro de Domingo de veículos, Praça Afonso Botelho.
13h00: Final das atividades do 4° Encontro Nacional de Miuras.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Sintonizando a história do Rádio

Que tal fazer uma viagem pelo mundo do rádio?
É isso mesmo. Hoje vamos fugir dos belíssimos carros antigos e dar lugar a um aparelho que fez história no mundo todo, principalmente, no Brasil. A maioria das pessoas tem um a dois aparelhos de rádio em casa, no carro ou até mesmo no local de trabalho. Eles variam em tamanho, forma e estão ficando cada vez mais criativos quanto aos modelos.

Viajando até o ano de 1863 quando em Cambridge- Inglaterra, James Maxwell, professor de física, demonstrou teoricamente a provável existência das ondas eletromagnéticas.

Mais tarde, em 1896, um homem chamado Guglielmo Marconi já havia demonstrado o funcionamento de seus aparelhos de emissão e recepção de sinais, quando percebeu a importância comercial da telegrafia.

Depois de 23 anos surge a chamada Era do Rádio e em 1922 se deu a primeira transmissão radiofônica brasileira. O rádio marcou décadas de sucesso e se for parar pra pensar os anos surpreendentes vou escrever páginas e páginas de muita história.


Passado de gerações em gerações...
O que é importante ressaltar é que jovens ainda se apaixonam pelas histórias do rádio e esse é o caso do biólogo Herberth Mayer, 23 anos, e que coleciona rádios antigos em sua casa. 'Quando era pequeno, meu pai chegava do trabalho, e a primeira coisa que fazia ao chegar em casa era ligar o toca-discos. Ele tem um modelo super transcosmos da década de 60, o Telespark. Tem também o Phillips valvulado, mas eu não podia por a 'mão neles', conta.


O prazer em possuir e ouvir rádios antigos veio de um certo dia, em que, o biólogo fez uma análise, que um rádio antigo da déc. de 40 informou notícias da Segunda Guerra Mundial, a morte de Getúlio Vargas, em 1954 e a ida do primeiro homem ao espaço em 1961, entre muitas outras notícias informadas.
Herberth possui ao todo 20 rádios. 'Tenho um modelo da marca Semp valvulado, que ganhei do meu avô, ele tinha o rádio guardado a pelo menos 40 anos. O restante dos aparelhos eu comprei e a última compra foi em um estacionamento de carros no centro de Ponta Grossa'.
Segundo ele, é um passatempo ilustre ligar o rádio em uma faixa de onda curta e conseguir sintonizar transmissões de outros países como Itália, Alemanha, França, Japão, Argentina, Inglaterra, entre outros. 'É uma coisa incrível, pois dentro da minha casa, com um rádio antigo, eu consigo sintonizar a Europa', comenta.


A Era de Ouro...
O auge do rádio no Brasil ocorreu a partir dos anos 40, quando o Brasil presencia o surgimento de ídolos das radionovelas e programas informativos. O rádio lançou também o grande estrelato da música brasileira, grandes nomes como: Carmen Miranda, Emilinha Borba, Sílvio Caldas, Orlando Silva. Os concursos cativavam os ouvintes, que formavam fãs clubes, para a eleição dos cantores, que ocorria anualmente.
'Com certeza a época mais importante do rádio para mim foi a dos anos 40, época das ilustres rádios como a Rádio Tupi e também de exímios locutores de vozes únicas e insubstituíveis como Ary Barroso', conclui Herberth.


**fonte: www.microfone.jor.br/historia.htm

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Ponta Grossa marca 6º edição de Encontro de Carros Antigos

Nos dias 23 e 24 de outubro foi a vez de Ponta Grossa receber os carros que marcaram época em nossa história. Todos os anos o evento é realizado na Estação Saudade, lugar cultural e histórico, combinação perfeita para receber veículos do século passado.

Esse ano devido ao mau tempo do final de semana, compareceram 150 carros antigos, enquanto a expectativa era de 200. O coordenador do evento Eros Araújo, da secretaria de turismo, diz que o objetivo desse evento era a confraternização de colecionadores de carros e a interação de pessoas de várias cidades que estiveram no Encontro. ' Queremos criar fluxos de turistas na cidade e movimentar a economia nos hotéis e restaurantes', revela.

Dos seis encontros de carros de Ponta Grossa, Wandir Ribeiro, colecionador e apaixonado por carros antigos, compareceu a cinco.

Ele é dono do carro Miura (1988) um modelo mais esportivo e modernizado por ele mesmo com rodas aro 18 e com luzes de neon. ' Quinta ás 19hs eu estava com a Miura estacionada mandando mensagem pelo celular, aí um Ranger foi estacionar e me bateu na frente, quase faltei o encontro, mas liguei para o meu amigo que sempre me faz algum reparo. Prontamente ele me chamou pra arrumar o carro a noite mesmo, ás 23h30 já estava com o carro perfeito novamente. Ele me ajudou a não faltar ao encontro de Ponta Grossa', conta.

As premiações

Dentre as várias raridades que estiveram no encontro como fuscas, combes, maveriks, karmanghias, fords (1929/1930), jipes e a até a pequena omizeta era impossível premiar um veículo apenas, por isso, a premiação dos veículos foi por destaque desde os anos 20 até os anos 90.




José Ivonei de Souza brilhou no Encontro com seu Ford 1929, o famoso pé de bode, chamou a atenção por onde passou, recebendo o prêmio Destaque dos Anos 20. 'Nessa semana eu completo 67 anos e ainda me sinto como se fosse uma criança nesses Encontros, trocando figurinha com amigos e recebendo as premiações, estou muito feliz', revela.


Outra premiação foi para o carro do Wando, o Miura, que recebeu o prêmio Destaque dos Anos 80. ' Sinceramente vou aos encontros sem a finalidade de ganhar nada a não ser a participação efetiva, mas a turma achou por bem dar um troféu de carro destaque dos anos 80, legal, só tenho que agradecer os organizadores de Ponta Grossa, com certeza', afirma. O colecionador é presidente do Clube Mp Lafer do Paraná e já ganhou o prêmio de carro mais bonito no Rio de Janeiro em 2009.

Confira os vídeos do Encontro:











sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A história da bicicleta

Milhares de pessoas no mundo todo possuem bicicleta, seja infantil, de competição ou aquelas normais que costumamos ver nas lojas. O que muita gente não sabe é que a bicicleta tem uma longa trajetória desde os séculos XV e XVI. O primeiro esboço de bicicleta foi projeto pelo inventor Leonardo da Vinci (1452-1459).

Desde essa época a evolução não parou, surgiram diversos modelos como a Kassler, a Celífero, Safety Bike, entre outras. No Brasil as bicicletas surgiram na década de 40 e junto com elas as fábricas Monark e Caloi. E assim os modelos foram se desenvolvendo e variavam de acordo com as regiões: por exemplo, na região sul o modelo mais aceito era o freio contrapedal.

Herberth Mayer, biólogo e apaixonado por bicicletas antigas, conta que começou a gostar quando encontrou três modelos da década de 40 e 50 escondidas do teto de um ‘galpão’ do seu avô. “Uma bicicleta pertenceu a meu bisavô, uma era de meu pai, e a outra do meu avô. Com a autorização de meu avô para a bicicleta que era dele e a de seu falecido pai, consegui levá-las para minha casa. As bicicletas, apesar do desgaste pelo tempo estavam boas, a do meu pai é da marca sueca Husqvarna e do ano 1948, a que pertenceu a meu bisavô uma inglesa da marca Raleigh 1951, e a do meu avô uma alemã marca Schürhoff 1950”, conta.

Segundo o biólogo, quando o seu avô fez oito anos de idade (final da década de 40), ele escolheu uma bicicleta que estava em exposição em uma loja no centro de Ponta Grossa de presente. Mas quando foram comprar para ele alguns dias depois, descobriram que havia sido vendida, e que não tinha mais da mesma marca. Voltaram para casa sem bicicleta, e depois de algum tempo descobriram que o primo de seu avô havia comprado a bicicleta. “Passaram-se mais ou menos 25 anos, o primo do meu avô adoeceu muito, e mandou chamar meu avô para conversar. Nessa conversa disse-lhe que sabia do interesse do meu avô pela bicicleta e se quisesse comprar a bicicleta, ele a vendia. Meu avô comprou a bicicleta e presenteou meu pai com ela. Essa bicicleta é uma Husqvarna, de origem suéca do final da década de 40, e ainda conserva a pintura original de fábrica, que era feita a mão”, revela.

Nos dias de hoje...
As bicicletas são muito utilizadas nas corridas e também com forma alternativa aos meios de transporte. Da década de 40 até os dias de hoje muita coisa mudou e com as transformações veio a poluição do meio ambiente através dos carros. Algumas pessoas estão se conscientizando e utilizando a bicicleta para ir ao trabalho, escolas, supermercados. E também como forma de lazer nos finais de semana. (Gabriel Osternack Lima, especialmente para este blog)

**Fonte: http://www.bicicletasantigas.com.br/portal/modules.phpname=Content&pa=showpage&pid=7

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Brinquedo dos adultos

Quem nunca deu uma volta de Fusca que atire a primeira pedra!


A maioria das pessoas já deu pelo menos uma voltinha de fusca durante a infância e até mesmo depois de adultos. Esse carrinho pequeno e parecido com um besouro marcou gerações durante a sua trajetória. O primeiro modelo de fusca foi criado por Ferdinand Porsche, na Alemanha, e os modelos começaram a marcar época no Brasil na década de 50.



O empresário Luciano de Souza coleciona fuscas há pouco mais 5 anos e conta que a paixão veio desde criança. "Quando eu tinha 10 anos, estava brincando na casa na minha vó, dai o meu carrinho foi parar no meio da rua, quando fui atravessar um fusca me atropelou", afirma. Foi aí que começou a se apaixonar pelos modelos e até fez o seu pai comprar um 'fusquinha', mas sua vontade mesmo era comprar diversos modelos. E aconteceu, hoje com 40 anos, ele coleciona sete fuscas ao todo.



Um pouco da história
Em 1953, variadades de fuscas começaram a ser montados em um galpão alugado em São Paulo, 10 anos depois começou liderar as vendas com mais de 31mil unidades. E os modelos vão modificando-se durante 43 anos de fabricação no Brasil. E em 1996 o fusca deixa de ser produzido. Para a tristeza de muitos que adoravam e adoram dirigir um carro que consegue ser ultrapassado por todos os veículos nas ruas, mas que chama a atenção pela delicadeza e desenvoltura. Ao todo foram produzidos no Brasil cerca de 3.367.390 unidades.


** fonte: http://www.carroantigo.com/portugues/conteudo/curio_NACIONAIS.htm

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Cinderela da vida real

Que mulher quando criança nunca ouviu falar no conto da Cinderela?


Todas as meninas sonham um dia se casar com um príncipe, vestida de noiva e com uma festa de conto de fadas. Nos dias de hoje é difícil nos depararmos com casamentos dos sonhos, as pessoas estão 'juntando os trapos' e não querem saber de se casar na igreja.


Mas, ainda existem os casais que querem levar a sério o casamento e se casam no civil e na igreja e para esses casamentos tão sonhados pelas mulheres é que são investidos todos os sonhos de uma menina que um dia sonhou em se casar.


O aposentado Ivonei de Souza há 15 anos vem realizando o sonho das noivas. Faz 19 anos que ele coleciona carros antigos e desde 1995 teve a idéia de começar trabalhar em casamentos. ' O casal vai até a minha casa e escolhe o modelo do carro, no dia do casamento eu pego a noiva no salão de beleza, levo até a igreja e depois o casal vai de carro antigo até a recepção da festa', explica.

Ivonei conta que em média realiza mais de 20 casamentos por ano e até o final desse ano já tem 12 noivas para levar. ' O número de noivas que querem chegar de carro antigo na igreja está cada vez maior, não importa a idade, o que importa é fazer realizar o sonho delas com o glamour dos carros ', afirma.

Cíntia Almeida, professora de inglês, conta que foi no casamento da sua amiga e viu ela chegando de carro antigo, na mesma hora teve o mesmo sonho mas desistiu porque já morava com o marido. ' Eu tinha um sonho de chegar na igreja com um carro maravilhoso, mas tinha medo do que as pessoas iriam pensar, mesmo assim a vontade foi maior que a minha e realizei meu sonho', revela. No dia do seu casamento ela se sentiu importante, como uma cinderela do conto de fadas descendo da carruagem e indo ao encontro do príncipe.

Os carros
Os três carros que estão disponíveis para as noivas são o modelo Fordinho (1929), Impala (1961) e Olds Mobile (1963).


Valores
Os valores variam de acordo com o carro, o ano e o modelo. Os preços vão de R$ 300 à R$350 em Ponta Grossa ou valores um pouco maiores fora da cidade.

A agenda de Ivonei está cheia, ele até já recebeu uma ligação do Pará de uma noiva que vai se casar final do ano. ' Eu adoro esse trabalho, além de me fazer bem é uma renda extra que entra na minha casa', revela. Além das noivas ele participa de outros eventos com os carros, como desfiles, books, etc.

Contato
Quem vai se casar e tem interesse em chegar de carro antigo é só entrar em contato pelos telefones (42) 3229-2193 ou (42) 9935-8484
Ponta Grossa, Pr.

terça-feira, 27 de abril de 2010

A História do Maverick


O Ford Maverick, surgiu nos EUA, em 1969, concebido para combater a invasão de europeus e japoneses no mercado americano, foi considerado o "anti-fusca", como o modelo que tiraria compradores da Volkswagen.No período em que o carro alemão foi planejado, suas vendas cresciam a passos largos, com vendas superiores a 300.000 unidades anuais, e em 1968 chegavam a quase meio milhão, era o início da invasão de carros baratos, de fácil manutenção e muito mais práticos no dia-a-dia. Foi nesse cenário que, em 17 de abril de 1969 surgiu o Ford Maverick.

A receita era simples: um carro compacto de manutenção simples e barata, fácil de manobrar. Com aparência inspirada no Mustang, pois a idéia era identificá-lo como um carro para a família, prático, moderno e econômico, com um leve toque esportivo. Em seu primeiro ano vendeu 579.000 unidades - quase 5.000 a mais que o Mustang em seu primeiro ano de vendas.
Na época no Brasil existiam dois modelos Ford, e claro dois modelos de sucesso, o bom e velho Corcel e o luxuoso Galaxie. Só que entre o popular e o luxuoso havia um espaço a ser preenchido. Esse espaço aparentemente estava ocupado pelo Aero-Willys e Itamaraty (versão luxuosa do Aero), que já estavam ficando ultrapassados e fora do estilo da época, sem contar os inúmeros problemas mecânicos deixando a desejar e abrindo uma brecha no mercado.

A briga por um mercado de populares de médio porte (confortáveis mais econômicos) estava começando.A Chrysler desenvolvia o Dodge 1800 (Dodginho). A Volkswagen preparava um "fusca quadrado" que se chamaria Brasília, além de uma aposta alta no Passat, que em tese mudou o mercado nacional. Mais isso é outra história, que não me interessa. Pois se não for beberrão, para mim não vale nada.

A Ford preparou uma pesquisa que por sinal teve por resultado uma das ações mais estranhas da história do marketing automobilistico nacional. A Ford definiu seu público-alvo, e utilizando quatro veículos, todos brancos e sem qualquer identificação quanto ao nome e fabricante, sendo eles: um Opala, um Corcel, um Maverick norte-americano e um Ford Taunus europeu, tentou identificar qual seria sua meta de trabalho. A pesquisa elegeu o Taunus, e este traduzia os desejos de consumo daquele público acostumado com os padrões de conforto e economia dos veículos europeus.

Ótimo, mãos à obra e aos problemas. O Taunus exigiria um motor, que só seria possível em 1975, com a conclusão de uma outra fábrica. A suspensão traseira, independente, era bem mais moderna que a de eixo rígido do Aero/Itamaraty. A adaptação do Taunus ao nosso mercado começou a se mostrar inviável. O tempo era curto e a competição seria acirrada. A idéia era utilizar ao máximo os componentes do velho Aero. A pesquisa foi posta de lado e para surpresa dos profissionais de marketing e estratégia, a empresa optou por lançar o Maverick.

Os objetivos maiores da empresa falaram mais alto, que eram a urgência e economia de investimentos.Começaram os problemas. Alguns motores de seis cilindros 3,0 litros do Aero-Willys "derreteram" em testes devido ao sistema de arrefecimento mal dimencionado e ineficiente. A lubrificação deu problema e foi necessário uma nova bomba de óleo com sentido trocado, ou seja, no bombeamento o óleo era sugado dos mancais para o cárter... Sanados os problemas, e com mais uma "passagem" externa de água para o sexto cilindro, lançaram o Maverick em junho de 1973, que por sinal era igual ao modelo americano de 1970.

As versões lançadas foram a Super e Super Luxo. Logo apareceu a versão esportiva GT com motor V8 importado, de 4,95 litros, a qual saia de fábrica, com pintura metálica e direção hidráulica como únicos opcionais. Além das faixas pretas e o novo motor, tinha tantos (ou quase tantos) cromados quanto as outras versões. Tinha seus problemas: freios traseiros com tendência ao travamento das rodas e radiador subdimensionado para o clima tropical (padrão dos Maverick´s).

Nos testes no Brasil, o "capô do motor V8" chegava a abrir e era jogado de encontro ao "pára-brisa. Dai os GTs sairem com pequenas presilhas no capô. Apesar da baixa taxa de compressão do primeiro motor, 7,5:1, o desempenho era bastante bom para a época: aceleração de 0 a 100 km/h em 11,5 segundos e 178 km/h de velocidade máxima. Como comparação, o velho "seis bocas" chegava a gastar quase 30 segundos na aceleração e mal chegava na marca de 150 km/h. Ao final do mesmo ano chegava o Maverick de quatro portas, oferecendo mais espaço aos passageiros de trás por conta de entre-eixos mais longo, mas não agradou ao público.* "Como as coisas mudam. Hoje toda família quer ter carro 04 portas"
Resolvido o velho problema do radiador, o GT e as outras versões, equipadas opcionalmente com o V8, atingiram vendas significativas, o esportivo chegou a 2.000 unidades no primeiro ano e mais de 4.000 no segundo.

Os concorrentes não chegaram sequer perto em questão de vendas. Na época eram o Opala 6cc (cú de burro) e os Dodge Dart e Charger RT, equipados com V8 308.
O Maverick "seis bocas" foi realmente o desatre, pois era mais pesado que o Opala e seu desempenho era próximo de qualquer quatro-cilindros. Mais vale ressaltar que o motor 06 cilindros era muito silencioso.

O V8 era a resposta aos concorrentes. Até chegar a crise do petróleo no final dos anos 70, uma ameaça ao bolso dos consumidores. Como o seis "bocas" bebia como um V8 e andava praticamente como um carro médio de quatro cilindros, o Maverick ganhou fama de Beberrão, e foi caindo em desgraça.Com isso em 1979 depois de mais de 100.000 unidades vendidas o nosso lendário Maverick saia de linha para dar origem ao Corcel II.


terça-feira, 13 de abril de 2010

Trajetória do Fusca


A partir de hoje você irá acompanhar a trajetória do Fusca- um dos veículos que mais fizeram sucesso na história do Brasil Inicio da década de 30. Ferdinand Porsche desenvolveu um projeto na sua própria garagem, em Stuttgard, Alemanha. O primeiro projeto do Fusca, era equipado com um motor dois cilindros, refrigerado a ar, que tinha um rendimento absurdamente péssimo.Criaram o motor quatro cilindros, opostos dois a dois , chamado de Boxter,também refrigerado a ar, com suspensão independente dianteira, que funcionavam através de barras de torção.

Foi um projeto ousadamente revolucionário, pois até então os carros da época eram feitos com motores refrigerados a água e suspensão que em sua maioria usavam feixe de molas (tipo suspensão de caminhões) ou molas helicoidais. Lançado oficialmente em 1.935, pelo então projetista Ferdinand Porsche, o Volkswagen podia ser comprado por quase todos, ao preço de 990 marcos, e era equipado com motor refrigerado a ar, sistema elétrico de seis volts, câmbio seco de quatro marchas, que até então só se fabricavam carros com caixa de câmbio inferiores a 3 marchas.

1936
: já reformulado, com bastantes semelhanças com o Fusca de hoje, o Volkswagen era equipado com duas pequenas janelas traseiras, 1.937: existiam 30 outros modelos sendo testados na Alemanha. E a partir de, 1938: iniciou-se a construção, em Hanover de uma fábrica a qual o Volkswagen seria construído na forma de fabricação em série

1.939
: devido ao início da segunda guerra mundial, o Volkswagen acabou virando veículo militar. Derivados do fusca, como jipes e até um modelo anfíbio (Shwinwagen, atualmente existem três no mundo, e um no Brasil). A mecânica também haveria mudado. Virabrequim, pistões, válvulas, o motor de 995 cc.e 19cv passou a ser de 1.131 cc. e 26 cv. Mais de 70 mil unidades militares foram produzidas

1.946
: portanto um ano depois, já existiam 10 mil volkswagens sedans em circulação. 1.948: existiam 25 mil, sendo 4.400 para exportação.

1.949
: o Fusca já teria seu próprio mercado nos EUA.

1.951:
havia duas janelas repartidas na parte traseira, embora continuar sem os "quebra-ventos".

1.953:
o fusca surgia com "quebra-ventos" nas janelas laterais, e a partir da segunda série deste ano a janela traseira se resumia a uma única, em formato oval. Neste mesmo ano o fusca começou a ser montado no Brasil.

1.959:
o Fusca começou a ser fabricado no Brasil.

1.961:
no segundo semestre, o sistema de sinaleiros (pisca-pisca) deixa de ser uma barra na coluna lateral central (também chamada de bananinha) para as lanternas traseiras, juntamente com as luzes de freio.

1.970:
o Fusca sofreu uma grande transformação...
Amanhã vocês ficarão sabendo que transformação foi essa! Boa tarde a todos! Luana Souza

Fonte: http://www.fuscaclube.com.br

Fusca- Paixão por Brasileiros

A partir de hoje você acompanhará a trajetória do Fusca no Brasil! *Todos os dias estarei postando curiosidades sobre os Fuscas que maracarm história em nosso país.A maioria sabe que o Fusca, feito a principio à pedido de Hitler a Ferdinand Porsche, o velho "beetle" foi nomeado Volkswagen, idioma alemão e seu significado é "Carro do Povo".Depois foi nomeado "Volkswagen Sedan", e partindo de um apelido nascido no Brasil, acabou sendo nomeado oficialmente aqui no Brasil como "FUSCA".

O primeiro projeto do Fusca, era equipado com um motor dois cilindros, refrigerado a ar, que tinha um rendimento absurdamente péssimo.Criaram o motor quatro cilindros, opostos dois a dois , chamado de Boxter,também refrigerado a ar, com suspensão independente dianteira, que funcionavam através de barras de torção. Foi um projeto ousadamente revolucionário, pois até então os carros da época eram feitos com motores refrigerados a água e suspensão que em sua maioria usavam feixe de molas (tipo suspensão de caminhões) ou molas helicoidais.

Sistema de freios a tambor, caixa de direção tipo "rosca sem fim", evoluções estéticas como quebra vento, lado abertura da porta (no início a porta abria do lado oposto), saída única de escapamento, estribo, entre outras. Em 1936, já reformulado, com bastante semelhanças com o Fusca de hoje, o Volkswagen era equipado com duas pequenas janelas traseiras, em 1.937 existiam 30 outros modelos sendo testados na Alemanha. E a partir de 1.938, iniciou-se a construção, em Hanover de uma fábrica a qual o Volkswagen seria construído na forma de fabricação em série.

Em 1.939, devido ao início da segunda guerra mundial, o Volkswagen acabou virando veículo militar. Derivados do fusca, como jipes e até um modelo anfíbio (Shwinwagen, atualmente existem 3 no mundo, e um no Brasil). A mecânica também haveria mudado. Virabrequim, pistões, válvulas , o motor de 995 cc.e 19cv passou a ser de 1.131 cc. e 26 cv. Mais de 70 mil unidades militares foram produzidas. Em 1.946, portanto um ano depois, já existia 10 mil volkswagens sedans em circulação.

Em 1.948 existiam 25 mil, sendo 4.400 para exportação. Em 1.949 o Fusca já teria seu próprio mercado nos EUA. Em 1.951, havia duas janelas repartidas na parte traseira, embora continuar sem os "quebra-ventos". Mas em 1.953, o fusca surgia com "quebra-ventos" nas janelas laterais, e a partir da segunda série deste ano a janela traseira se resumia a uma única, em formato oval.

Neste mesmo ano o fusca começou a ser montado no Brasil.Em 1.959 o Fusca começou a ser fabricado no Brasil. Em 1.961 no segundo semestre, o sistema de sinaleiros (pisca-pisca) deixa de ser uma barra na coluna lateral central (também chamada de bananinha) para as lanternas traseiras, juntamente com as luzes de freio. Em 1.970 o Fusca sofreu uma grande transformação...